Vivemos novos tempos em que a expectativa de vida aumentou muito. Provavelmente se você tiver na casa dos 45 anos, você deve se lembrar quando era criança e para você uma senhora de 50 anos já era considerada aquela velhinha que ficava em casa fazendo tricô. Hoje em dia as pessoas com 50, 60 anos estão estudando, cuidando da saúde, se reciclando e até aprendendo uma nova profissão.
Hoje, seja no Brasil ou em qualquer outro país, a educação e o conhecimento são questões extremamente importantes para a formação de um cidadão, o que não é novidade. Desde os primeiros anos de vida até a formação de um profissional completo em sua carreira, o aprendizado e a prática escolar são essenciais.
Ao longo dos anos, a educação no Brasil se desenvolveu e amadureceu. Se antigamente o objetivo era apenas eliminar a baixa taxa de alfabetização de adultos, o foco agora é garantir que esses públicos mais velhos também recebam treinamento especializado em suas áreas profissionais por meio da tecnologia.
Hoje, uma tendência significativa proporcional à expectativa de vida é o investimento econômico e material nessa área e para esse público mais velho. Em vários Países de Primeiro Mundo, essa tendência é ainda maior considerando o investimento educacional e o retorno que os idosos podem gerar na economia do País.
O interesse das pessoas idosas pelo aprendizado vem aumentando cada vez mais. Nos anos 2000, o público em escolas de informática/tecnologia era quase 95% de jovens e adolescentes, hoje em dia esse cenário mudou completamente. Em recente pesquisa o público de pessoas acima dos 50 anos que estão estudando tecnologia chega quase a 50% dentro de uma escola de informática.
Esse fato deve-se por necessidade (Ex: até para fazer um agendamento no PoupaTempo é necessário um mínimo de conhecimento em informática) ou porque muitos aposentados querem empreender e começar uma nova profissão.
Os jovens estudantes estão comprometidos em deixar a escola e começar a trabalhar, mas os idosos tendem a permanecer na escola, mesmo que tenham acabado de concluir um curso recentemente, geralmente fazem novos cursos. Dizem que a auto estima melhora muito quando um idoso percebe que ele ainda tem a capacidade de aprender coisas novas.